UM TIME EM CAMPO
Seis finalizações (nenhuma contra), três gols, 357 passes completados (38 da Bolívia), 81% de posse de bola. Não há muito o que dizer além dos números: só a Argentina jogou no primeiro tempo. E jogou sem Messi, Mascherano, Gaitán, Di María e outros, entre poupados ou lesionados, por se tratar de um jogo sem definição alguma no Grupo D. Serviu para Tata Martino ver que Lavezzi ainda tem muito a contribuir, mesmo no futebol chinês. Jogando pela direita, ele participou diretamente de todos os gols – sofreu a falta do primeiro (Lamela cobrou com desvio na barreira), fez o segundo e chutou cruzado para desvio de Cuesta no terceiro.
Parecia o início de um show de rock. Bastou Messi voltar para o segundo tempo uniformizado para a torcida ir ao delírio – como já é costume nesta Copa América. O melhor do mundo não marcou o gol que o igualaria a Batistuta, mas fez o seu espetáculo de entretenimento: driblou um marcador mais de uma vez no meio-campo, cobrou uma falta que tirou tinta da trave, deu uma caneta no goleiro dentro da pequena área (!) – o lance já estava paralisado, mas foi imortalizado na mente de quem pagou ingresso – e até se estranhou com Campos após uma falta recebida. No fim, o 3 a 0 acabou de bom tamanho para quem não se esforçou tanto assim para furar a defesa mais povoada da Bolívia na etapa final.
VENEZUELA NO CAMINHO
A Vinotinto será a adversária nas quartas de final, na próxima sexta-feira, em Foxborough, basicamente do outro lado dos Estados Unidos. No mesmo lado da chave estão Estados Unidos e Equador, que se enfrentam no mesmo estádio em Seattle, casa do Seahawks na NFL e do Sounders na MLS. México x Chile e Peru x Colômbia são os confrontos restantes.
Globo.com
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